terça-feira, 15 de junho de 2010

ah, saudade


Hoje acordei triste. Muito triste.

Tinha planos para esse dia de festa - jogo do Brasil - mas NADA. Paralisia emocional.

Tristeza estranha...tristeza de saudade! Mas saudade de quê?? De quem? Fiquei matutando...

Liguei para meu mais novo irmão nessa vida. Ele está numa fase ótima e tinha várias boas estórias para contar sobre seu final de semana agitado. Eu olhava para ele, feliz por tantas novidades boas...mas buscando nesse olhar uma lembrança...uma sensação de aconchego pelo que já passamos juntos.

Ficamos juntos um tempo na tarde de hoje e ainda sim essa tal saudade não se foi.

Cheguei em casa. Assisti ao jogo sozinha. Aperto no peito...sem razão.

Recebi um comentário no meu post anterior...fui ler...aquilo me lembrou meu pai.

Ai, que saudades tenho desse homem! Esse homem tão durão e sério, mas também tão porto seguro na minha vida!

É...minha tristeza é de saudade de um tempo que não volta mais...do aconchego e segurança dos homens da minha vida.

Sim. Sou uma mulher independente. Pelo menos venho me esforçando para ser.
Mas não sou auto suficiente. E sou muito mais frágil do que poderia imaginar.

Hoje à noite vou cantar. Quem sabe consigo canalizar essa energia e transformá-la em algo melhor.

4 comentários:

  1. Olha eu sei o que é esse aperto no peito... a perda de uma época que passou, de uma pessoa querida... de uma alegria vivida e que hoje se mostra tão distante.... saudade de uma vida, de um momento, de uma realidade....

    Eu sinto saudade de quando eu era irresponsável... no sentido da palavra mesmo. Que meus pais cuidavam de tudo, que eu não sabia o que era conta de agua, luz, telefone, assistencia médica, contas, supermercado... eu somente vivia a vida.... sem responsabilidade por nada.

    bjs

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  2. que delícia de texto!!
    você é mesmo especial e iluminada.
    bom descobrir isso.
    beijos

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  3. ô, Guilherme! que comentário lindo! ;)

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